segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eleição não rima com poluição

Lá estou eu, bem deitado no meu sofá, assistindo a um bom filme quando de repente passa um carro de som estridente dizendo: “Contra o mal, vote no candidato fulano de tal!”. Mas pior que a zuada feita pelo carro de som são as músicas que eles utilizam para tentar convencer o eleitor. Quase sempre são versões de músicas chatas, com zero de  originalidade, tudo vai mesmo na base do “embromation” para tentar conseguir o seu voto. Haja ouvido e paciência para escutar tanta baboseira!

E mais, a gente vai andando pelas ruas e vê um bocado de gente espalhada nos sinais distribuindo panfletos  dos seus respectivos candidatos – que se não forem da preferência dos eleitores fatalmente serão jogados ao chão -  e balançando bandeiras que nada comunicam, só poluem visualmente a cidade. Isso sem falar em umas estruturas de madeiras colocadas principalmente nos canteiros centrais de determinadas avenidas ou em calçadas que tomam o lugar já tão escasso do pobre pedestre.

Os candidatos precisam tomar consciência de que o eleitor deve ser conquistado e não forçado a votar neles. Afinal quem gosta quando alguém chega gritando em sua residência, joga pedaço de papel no chão e te atrapalha quando você está tentando andar pela sua casa? Eleição não rima com poluição!

Por isso, é preciso não deixar se empolgar por um jingle bonitinho ou por um candidato bem aparentado na foto distribuída na esquina. Vamos ouvir o que eles têm de propostas para melhorar o nosso Estado ou o país. A propaganda eleitoral começa na próxima semana e precisamos estar atentos aos que aquelas pessoas que querem nos conquistar tem a nos dizer.

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