segunda-feira, 4 de abril de 2011

Incentive o seu filho a praticar esportes

Tenho um filho de oito anos cuja maior diversão é ficar em frente à televisão assistindo aos desenhos animados e seriados infantis (pelo menos eu acho que ele assiste a isso). Até que tento incentivá-lo  a brincar com os amigos que passam o dia correndo, mas quando ele resolve sair… logo volta com toda a tropa para assistir ao programa preferido dele.

Na semana passada ele me surpreendeu quando me chamou para participar de uma maratoninha em sua escola. Nem pensei duas veze e aceitei o seu convite. No próximo sábado estaremos participando de uma saudável competição entre pais e alunos no Parque do Cocó.

Acho importante a iniciativa de sua escola de incentivar a prática de atividades esportivas entre as crianças. Um relatório da Internacional Obesity Task Force (IOTF) de 2003 para a OMS estima que aproximadamente 10% dos indivíduos entre cinco e 17 anos apresentam excesso de gordura corporal, sendo que de 2% a 3% são obesos.

No Brasil, o modelo vem se repetindo, como foi identificado na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002/2003 realizada pelo IBGE, que apontou excesso de peso em 40,6% da população. Na faixa etária pediátrica, estudos nacionais encontraram excesso de peso com variação de 10,8% a 33,8% nas diferentes regiões.

Ou seja, nossas crianças estão cada vez mais “fofinhas”. Mas a fofura dos nossos pequenos não é sinônimo de beleza, mas de preocupação. Os dados que eu apresentei são de sete anos atrás, imaginem então como está agora? Muitos pais substituem um bom passeio pela praia, por ficarem embaixo da barraca comendo caranguejo enquanto o menino enche o bucho de picolé, bolinha de queijo, batata frita…

A preocupação já é tão patente que já virou até mercadoria. Algumas iniciativas acontecem neste final de semana como a Corrida Beach Park, no sábado, e  a Maratoninha da Caixa, no domingo. Promove-se a saúde e consegue arrecadar uma graninha.

Tomara que iniciativas como esta sejam cada vez mais comuns e nós, pais, possamos incentivar a participação das crianças nelas.

Afinal, melhor que ter um gordinho e bom de apertar é ter um filho forte e saudável que pode te carregar no colo.

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